As vacinas de alergia são um método de tratamento empregado nas doenças alérgicas há mais de cem anos. Consiste na introdução, por via injetável (subcutânea) ou via sublingual, de quantidades crescentes de uma substância causadora de alergia (alérgeno) com o objetivo de se obter um estado de tolerância a esta substância. Esta forma de vacinação é denominada imunoterapia específica com alérgeno ou simplesmente imunoterapia em alergia.
Principais indicações
- Rinossinusite alérgica
- Conjuntivite alérgica
- Asma alérgica
- Dermatite atópica
- Alergia a picada de insetos
Não existe indicação de vacinas de alergia para urticária e nem para alergia alimentar.
O primeiro pré-requisito para se iniciar o tratamento com vacinas é o diagnóstico correto da alergia. Inicialmente através da historia clínica relacionando o aparecimento dos sintomas com a exposição a substancia em questão, complementado por um Teste cutâneo (Prick Test) positivo.
As condições clínicas do paciente devem estar estáveis especialmente nos asmáticos.
As vacinas devem ser aplicadas em local apropriado, na presença de pessoal treinado para identificar e tratar eventuais reações adversas. Acrescido a isso a utilização do material para as vacinas deve ser padronizado e com bom controle de qualidade.
Duração do tratamento
Período mínimo de três anos para as substancias inalatórias e cinco anos para veneno de insetos. Uma vez terminado o tratamento seus efeitos permanecem por vários anos após a suspensão das vacinas.
Contra-indicações
As principais contraindicações para a realização de imunoterapia são as seguintes: asma grave ou não controlada, uso de beta-bloqueador, neoplasia maligna (câncer) e doenças autoimunes.